Caro leitor, este conto é baseado em fatos reais. 👇🏼
Fim de fevereiro, sábado à tarde na matiné do cinema no centro da cidade. No escuro dos corredores eu perambulava à procura de sexo. Havia mais de mês que o meu cu não via rola e esperava outra chance de ser penetrado sem violência, dor e sangue como em outras ocasiões.
Naquela penumbra todos os homens eram iguais e qualquer movimento de cabeças denunciava o desejo por sexo homossexual – delicioso, selvagem e vulgar. O cinema não era de pegação e o filme era um clássico e não havia pegação nos banheiros.
Após hora e meia as luzes se acenderam e as pessoas saíram lentamente na porta lateral. Na frente do cinema eu ainda observava alguns transeuntes quando um carrão esportivo e preto parou na minha frente.
O convite foi rápido e direto: você gosta de transar com homens? Entra aqui vamos dar umas voltas.
Na primeira esquina ele falou: Muito bom, hoje à noite eu quero você de paletó e gravata para um evento particular. Vai para casa e retorna nesta esquina daqui a três horas.
Mais tarde…
De volta ao mundo do sexo furtivo e enrustido eu encontrei o meu amante. Antes do sexo, um passeio pela noite da cidade abafada em pleno verão. Um espetáculo de teatro, Cabaret, um jantar num restaurante fino e finalmente no fim de noite, o sexo.
Meu amante era lindo! Cabelos brancos, peito peludo e pele clara. Dentro do carro um aroma de perfume francês e ao meu lado um homem sessentão elegantemente vestido com Pierre Cardin e Dior.
No fim da rua ele estacionou o carro na garagem da mansão num bairro nobre da cidade. Na penumbra nós entramos numa biblioteca e em silêncio ele me agarrou forte. Seus beijos lambuzaram meu pescoço jovem, seu cacete duro roçou noutro cacete ainda mais duro e rijo. A nudez de ambos foi como num passe de mágica!
A sombra de dois homens nus refletia nas paredes desenhos eróticos. O meu rabo ardia de vontade de ser penetrado, mas o grisalho não queria meter no meu cu, pois era o passivo e queria cacete.
No sofá de couro chupamos um ao outro num 69 alucinante. Seus pentelhos cheiravam a talco importado e entre lambidas ele virou o rabo para eu meter. Num movimento rápido ele se levantou e ficou de bruços estendido na escrivaninha pedindo rola. Eu cuspi no pau e enfiei sem dó, mas sem violência.
O coroa gemeu, rebolou, soltou gritinhos e sussurou palavrões enquanto o meu pau massageava aquele cu delicioso!
Aí meu amor que rola grossa!. Você está sentindo o meu cu piscar? Estou sentindo seu pau raspar as minhas pregas. Porra que pistola deliciosa! Enfia devagar e não goze ainda, quero gozar juntos. Esfrega suas coxas na minha bunda. Ela é gostosa?
Dei um leve tapa nas nádegas, percorri minhas mãos naquelas costas peludas e macias até o pescoço. Apertei sua cabeça e queria lhe beijar, mas ele não permitia.
Enquanto a minha máquina de sexo trabalhava arduamente no seu cu bem laceado, ele se masturbava em movimentos lentos. Por trás eu segurei firme naquela vara dura e em movimentos sincronizados, metia e masturbava. Foi uma delícia!
O gozo demorou e no prazer de sentir a vara entalada no rabo do meu homem eu suspirei e cai em cima do corpanzil de quase cem quilos do coroa bissexual.
Na madrugada...
Sexo de aventura tem muitas vantagens e alguns riscos. Felizmente, aquela foi uma aventura maravilhosa!. Os riscos ficaram por conta do meu amante que me colocou dentro da sua mansão e sem eu saber que era ali que ele morava com a família.
Você é casado? A afirmativa me fez murchar, pois eu já estava fazendo castelos para uma relação amorosa. Ele me disse se sentir mais homossexual do que bissexual, pois gostava apenas de ser passivo.
O coroa foi gentil e cavalheiro. Circulou comigo dentro do carro por toda a cidade. Falou pouco, mas deixou claro que não queria envolvimento emocional porque ele era um conhecido industrial, rico e de família tradicional.
Aos primeiros raios da manhã ele me deixou na estação ferroviária e ainda me deu um dinheiro pelos favores sexuais. Eu nunca cobrei por sexo, mas aquele dinheiro pagava um mês da faculdade.
No submundo gay também existem sonhos e magia. Aquela foi uma noite perfeita e inesquecível para um jovem homossexual em busca de amor e sexo. Existem muitas ilusões e jovens gays como eu vivem situações de risco na busca por um homem mais velho, bem sucedido e que lhes proporcione prazeres materiais. Doce ilusão!
As perspectivas de um mundo diferente daquele meu mundo do subúrbio me deram esperanças de algum dia encontrar o par perfeito para amar e ser amado, quem sabe morar juntos e viajar o mundo. Sonhar não custa nada! 😂
Da janela do trem em movimento eu observava a paisagem, as ruas, as casas das vilas e me lembrava de cenas antigas, da minha chegada ao mundo gay, dos pedofilos , dos corruptores, das bichas velhas, dos michês, dos enrustidos, dos bêbados e todos os personagens típicos das noites dos guetos e que a cada solavanco do trem ficavam para trás.