O chefe de estado homossexual

Caro leitor, no decorrer do tempo as mudanças políticas e sociais nos apresentam novos horizontes para um mundo mais igualitário e menos homofóbico.

A política é o caminho mais curto para mudanças sociais e mesmo com uma jornada longa e interminável alguns sinais nos indicam um futuro diferente do momento atual.

No Brasil temos vários políticos abertamente gays, o principal é o jovem governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Em 2022, o mundo assistiu à eleição do primeiro presidente gay no mundo. Paolo Rondelli de 58 anos foi eleito para comandar uma das menores e mais antigas repúblicas existentes, San Marino na europa.

Rondelli já foi embaixador nos Estados Unidos e dirigente da Arcigay, ONG italiana de defesa dos direitos da comunidade LGBT, na província de Rimini, vizinha a San Marino.

Até agora, alguns países já tiveram chefes de governo homossexuais, como Islândia e Luxemburgo, mas nunca um chefe de Estado. Paolo é um homem de imensa cultura e de grande experiência diplomática e política, lutou pelos direitos das mulheres e das pessoas LGBT.

Apesar do mandato ter sido de apenas 6 meses isso já foi uma conquista.

Alguns políticos gays famosos:

Na Islândia Sigurðardóttir foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro em seu país, além de ter sido a primeira chefe de governo declaradamente homossexual desde o fim da antiguidade. 

Em Luxemburgo o primeiro-ministro, Xavier Bettel, liberal, casou em 2015, com seu parceiro, tornando-se o primeiro líder da União Europeia a se unir legalmente com uma pessoa do mesmo sexo.

Ex-prefeito de South Bend, no estado americano de Indiana, Pete Buttigieg ganhou projeção nacional em 2020, ao disputar a indicação do Partido Democrata para a eleição presidencial, que acabou vencida por Joe Biden.

Buttigieg foi o primeiro pré-candidato democrata assumidamente gay a entrar na disputa pela Casa Branca, aos 38 anos, e o primeiro a vencer uma primária de um dos dois maiores partidos do país.

Em junho de 2017, Ana Brnabić assumiu como primeira-ministra da Sérvia, a primeira mulher – e a primeira lésbica – a ocupar este cargo, que ela ainda exerce.

Membro do Partido Trabalhista da Nova Zelândia, Grant Robertson é vice primeiro-ministro de Jacinda Ardern, política progressista que ganhou fama mundial pelo bem-sucedido enfrentamento do país à pandemia de Covid-19.

Novo presidente da Letônia

Em 2017, Leo Varadkar tornou-se o primeiro homem gay a servir como primeiro-ministro da Irlanda, e também a primeiro pessoa de ascendência indiana a chegar ao cargo, que ocupou até junho de 2020.

O parlamento da Letônia elegeu, ontem quarta-feira, 31 de maio 2023, como novo presidente do país o popular ministro das Relações Exteriores, Edgards Rinkevics, que se tornou o primeiro homossexual assumido a ocupar a presidência de uma das nações bálticas, que são ex-repúblicas soviéticas.👏🏻👏🏻

Personalidade: Nelson Freire

Nelson Freire morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 77 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. Segundo amigos, ele foi vítima de complicações de uma queda que sofreu na rua há dois anos. Velório de Nelson Freire acontece nesta terça-feira, no Theatro Municipal.

Ele não casou nem teve filhos. De vida pessoal discreta, tinha por companheiro o médico Miguel Rosário.

Em outubro de 2019, Freire foi submetido a cirurgia no braço direito depois de uma queda provocada por pedras portuguesas soltas em uma calçada do Rio. Sua agenda de concertos, desde então, foi suspensa. O tratamento físico foi acompanhado por incertezas sobre seu retorno aos palcos.

No entanto, concertos e recitais foram programados para 2020. Todos foram cancelados por causa da pandemia de covid19, o que desencadeou forte depressão, segundo pessoas próximas a Freire.

Nascido em Boa Esperança em Minas Gerais, 18 de outubro de 1944, Nelson Freire teve na pianista argentina Martha Argerich sua grande amiga, confidente e parceira artística, com quem fez várias turnês e onde se apresentou em peças de dois pianos.

Nelson Freire nunca parou de estudar. Passava a maior parte do tempo em casa, sozinho, se exercitando e desenvolvendo a técnica que o tornou um dos maiores pianistas dos séculos 20 e 21.

Lava jato, urubus e boiolas 


Nos últimos anos o nosso dia-a-dia começa com uma enxurrada de notícias sobre l42. Na medida do possível eu mantenho distância dessa avalanche de informações, mas fico antenado, principalmente, nos políticos, a cara de bom moço, honesto, íntegro, religioso, de família e por que não homossexual?

Desde que me conheço por gente, eu ouço notícias sobre políticos gays. Assim, como na corrupção a homossexualidade sempre foi velada nos altos escalões do governo, pois tornar isso público afeta a vida política, logo os parceiros, amantes e maridos dessa turma não aparece e vivem nos porões da clandestinidade, em Brasília ou qualquer outra cidade do país e até do exterior.

Há aqueles que mantem relacionamentos estáveis de longa data e a grande maioria até usa o status político para buscar relações casuais e aí os garotos de programa são os mais requisitados porque tanto no sexo quanto na política tudo é casual, com ideologias ou partidos de esquerda, direita ou centro.

Caro leitor, tenha a certeza de que há mais políticos gays na Câmara dos Deputados e no Senado, do que sabemos sobre Jean Willis, Fernando Gabeira ou Delfim Neto. Independentemente de partido, a homossexualidade desde sempre esteve em toda a hierarquia do governo e como são dissimulados na corrupção, também o são na sexualidade.

Nessa avalanche de notícias sobre corrupção, rir é o melhor remédio e que a justiça seja feita. Eu

  • Eu construí um painel da situação atual e associei à vida do político que transa com homens. Invariavelmente, a maioria, senão todos são enrustidos. Se questionados, 5assim como nas delações a resposta vem sempre com negativas e desvios de atenção.

Imagine o escândalo, se vazasse uma lista de políticos gays. As respostas seriam as mais originais e óbvias possíveis.

Nas notas oficiais, as reações variariam entre tranquilidade e confiança na justiça, a indignação e as críticas ao que chamariam de mentiras e calúnias.

A banda podre da lista afirmaria que possui família, mulher e filhos e negari3a qua3lquer contato com homossexuais.
Em Brasília há até cartel fornecedor de matéria prima para os mais solitários e
em momentos de crise e tensão nada melhor do que relaxar aos cuidados de belos garotos, de corpos esculturais, pagos com o dinheiro do povo.

Acionarei os mentirosos judicialmente para que provem se eu sou gay”, diria
em nota um deputado, sobre seu suposto envolvimento com homens e o pior, num
apartamento funcional na capital federal.

Para um senador, com cabelos tingidos, bem boneca, tudo não passa de leviandade, pois os acusadores falam no desespero, sem que ninguém impeça. Hoje falar mal do outro é fácil e a mídia vaza informações inverídicas para vender jornal.

“Eu renuncio ao mandato se alguém apresentar alguma prova concreta, prometeria aquele deputado sabidamente viado e machão”.

Já os políticos bissexuais transformariam as acusações em caos social: A crise política irá se aprofundar e o pais correrá o risco de uma paralisia institucional. Isso é uma vergonha!

Muitos citados na lista, atribuiriam aos partidos políticos a responsabilidade de zelar pela imagem dos seus representantes eleitos.

A maioria diria esperar pelo arquivamento das investigações e afirmariam estar confiantes na apuração dos fatos.

Na lista, além de deputados e senadores, surgiram ministros e um deles disse: “Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas com desvio moral, sem que eu tivesse qualquer acesso ao conteúdo das acusações para me defender. Me causa grande
constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que estou sendo acusado.

Neste cenário ficcional seria melhor ser viado do que corrupto porque não há lei no Brasil que prevê cadeia para homossexuais.

Enquanto isso…

O deputado Jean Wyllys aproveitaria o escândalo bomba de Brasília, para cuspir novamente na cara daqueles que o chamam de bicha louca, boiola, queima-rosca e tantas outras ofensas homofobicas.

Devaneios à parte, entre urubus e boiolas a crise política e institucional vai continuar e todo o sistema político está em xeque, pois todas as legendas e expoentes partidários estão citados nas diversas listas da Procuradoria Geral da República, da Polícia Federal e do Supremo Tribunal de Justiça.