Conto: Alberto, meu amigo e amante

Eu conheci o Alberto, por mera casualidade da vida. A partir daquele dia éramos colegas de trabalho. O primeiro contato ocorreu numa quarta-feira e fomos almoçar. À primeira vista senti algo diferente, mas não dei muita atenção.

Ele no auge dos seus sessenta e dois anos,1,82 de altura, aproximadamente 95 quilos, com leve calvície, cabelos finos e esbranquiçados, nariz pontudo, sobrancelhas grossas, olhos castanhos claros, um tanto tristes, lábios finos, orelhas arredondadas e queixo angular. Barba bem feita, sem bigodes, cheiro de colônia pós-barba, camisa branca, gravata azul com detalhes em prata, calça azul marinho, sapatos 42, preto.

Alberto tinha um corpo esguio e muitos pelos por todos os lados, mãos grandes, dedos longos e grossos, com pequenas sardas sobre a pele, bumbum recheado e bem feito, muito gostoso e um volume no meio das pernas de fazer inveja a muitos atores pornô.

Após aquele almoço fiquei completamente louco de tesão por seu charme masculino, conhecedor e comedor de bucetas de todas as raças e tipos de mulheres que pela vida dele passaram, gaba-se em dizer que experimentou de tudo um pouco: loiras, ruivas, mestiças, brancas, pardas e negras, mas nunca experimentou nenhum cuzinho de homem de meia idade.

Nosso primeiro contato aconteceu no Rio de Janeiro em viagem de negócios. Após sairmos de uma reunião que durou o dia inteiro estávamos a caminho do Aeroporto Santos Dumont, quando recebi o convite para tomar uma cerveja.

Perguntou-me porque eu era solteiro e quais as razões que levam um homem como eu a viver sozinho. Esquivei-me da pergunta e mudei de assunto, apressando-o em nosso embarque para São Paulo.

No avião, uma viagem curta, ele adormeceu ao meu lado. Instintivamente, coloquei minha mão sobre sua coxa esquerda e sem nenhum movimento fechei os olhos e fingi dormir. Vinte minutos depois, ele acordou e virou-se para o meu lado e sussurrou: O garoto tem medo de avião ou precisa de um apoio consistente para seguir viagem?

Abri os olhos e respondi suavemente olhando fixamente em seus olhos: Quero fazer sexo com você… Ele sorriu, mostrando os seus dentes levemente amarelados e fechou novamente os olhos, permanecendo na mesma posição. Não tive dúvidas, subi a mão entre suas pernas para sentir o membro que estava mole, mas muito volumoso. Alguns segundos depois eu retirei a mão e virei para o lado permanecendo assim até o desembarque no Aeroporto de Congonhas em São Paulo. O nosso voo estava quase vazio, coisa rara na ponte aérea e na poltrona ao meu lado não havia ninguém, apenas a janela e eu entre ele.

Não nos falamos até chegarmos ao ponto de taxi, ele pegou um e eu outro, disse-me apenas: até amanhã. Já passavam das 22 horas.

Outro contato aconteceu seis meses depois numa viagem ao interior de São Paulo. Saímos da capital por volta das sete horas da manhã. Fomos juntos em seu carro e ao pegar a rodovia ele colocou um CD de boleros. Disse-me que gostava de músicas românticas e antigas. Perguntei se podia colocar minha mão entre suas pernas e ele consentiu.

Apalpei o membro mole e aos poucos percebi um leve aumento no volume do pênis. Abri o zíper da calça e procurei na cueca o caminho para expor o cacete. Com alguns movimentos de dedos consegui liberar a vara e pude finalmente ver aquela coisa maravilhosa, grossa e comprida. Com movimentos leves de vai e vem acariciei o corpo do membro expondo a cabeça rosada que segundos depois ficou roxa com o sangue a percorrer toda aquela vara.

Ele não resistiu e parou à beira da estrada pedindo que enfiasse a boca para molhar o seu cacete ávido por prazer. Cai de boca e lambuzei todo o membro já duro e rijo que mal cabia na minha mão e boca. O cacete estava perfumado e tinha essência de flores.

Ele estava ofegante e gemia de prazer, palavras como: ah! Que delícia, chupa mais, enfia a boca até os bagos, lambe as minhas bolas, como você chupa gostoso, quero mais, engole tudo, me faz gozar.

Com as duas mãos segurando minha cabeça ele guiava o cacete boca adentro em movimentos suaves e gentis. Parou por um instante olhou para frente, para os lados e no retrovisor e me beijou ardentemente apertando minhas bochechas com suavidade e ternura. Que delícia!

O seu hálito tinha aroma de creme dental sabor morango e me beijou como nunca fui beijado na vida. Sua língua grossa e áspera percorreu minha boca em movimentos circulares, lambeu os meus olhos e nariz. Como sabia beijar o meu grisalho. Não resisti e me entreguei completamente exausto em seus braços, um abraço forte com carícias leves. Jamais imaginei um dia estar ali, corpos quentes, masculinos e entregando-me plenamente ao prazer a um homem bissexual. Acredito que não existe um homem que não resista a uma bela chupada, basta fechar os olhos e sentir a excitação, tanto faz se é homem ou mulher que está mamando.

Olhei ao nosso redor, alguns carros passavam em alta velocidade. Afastei o meu grisalho por alguns segundos e abri dois botões de sua camisa à altura da barriga. Acariciei a pele coberta de pelos brancos, ele sorria um ar maroto de sacana pedindo mais, disse-me que jamais fez loucuras em tão pouco tempo, principalmente, com outro homem. Por fim ajeitou o cacete dentro da calça, fechou o zíper, abotoou a camisa, ligou o carro e seguimos viagem.

Chegamos à cidade, participamos do evento e ao cair da tarde, ele telefonou para sua mulher confirmando que não retornaria a São Paulo e que pernoitaria na cidade, ditou para a esposa o número do telefone do hotel e nos dirigimos ao apartamento.

Daquela noite em diante o Alberto se tornou meu amante. Um ano depois ele abandonou a mulher e foi morar comigo num confortável apartamento na Avenida Paulista.

A visibilidade dos gays maduros

Caro leitor, até a primeira década deste século os gays maduros e idosos eram invisiveis socialmente, mas isto está mudando à uma velocidade incalculável.

De alguns anos até os dias atuais a visibilidade passou a ser evidente, principalmente por conta das redes sociais. Elas permitem a exposição e o compartilhamento de ideias e a aproximação entre anônimos.

Os admiradores de gays maduros não tem medo ou vergonha de mostrar suas preferências por homens de cabelos brancos.

Hoje existem pequenas confrarias, contas nas redes sociais e sitios específicos para os mais velhos.

O nosso blog existe há mais de 12 anos publicando e divulgando assuntos de interesse dos gays maduros e idosos e muitos acadêmicos nos procuram para saber mais sobre este público. Hoje já temos estudos detalhados sobre a população homossexual masculina da terceira idade.

Nossa geração é um divisor de águas entre o anonimato e a visibilidade porque estamos no lugar certo e na hora certa.

Percebemos uma mudança no comportamento dos gays idosos que preferem se relacionar com homens maduros e com a vida definida, social e economicamente.

Obviamente, os idosos buscam os mais jovens para sexo eventual, mas para uma relação estável preferem os maduros. Talvez seja este o principal motivo dos jovens reclamarem que os idosos usam e depois mandam embora ou trocam de parceiros.

O que eu escrevi não é verdade absoluta, mas é tendência e em alguns anos será predominante porque as pessoas querem estabilidade, segurança, boa vida, boa comida, etc.

Se você vasculhar as redes sociais, especialmente o Instagran descobrirá inúmeras contas de gays com cabelos grisalhos. Estes perfis publicam imagens do cotidiano e possuem milhares de seguidores.

Os perfis de brasileiros cresce exponencialmente de norte a sul do país e muitos já estão monetizando suas contas com vídeos.

Diferentemente do que se vê por ai em imagens de nudez e vídeos de masturbação (Onlyfans), os perfis são conservadores e recatados com poucas insinuações de que são gays.

Como eu já disse há anos aqui no blog: É o admirável mundo novo transformando comportamentos em atitudes e isso contribui diretamente para a visibilidade dos gays da terceira idade.

Também, isso contribui para muitos idosos saírem do armário e viverem plenamente a velhice com saúde e mente sã.

Gays maduros pelados na Internet

Caro leitor, a quase 10 anos eu não escrevo sobre a exposição pública da nudez dos gays maduros e idosos na Internet.

Nos primórdios do mundo virtual tudo era novidade e as publicações de imagens e filmes de homens nus, invariavelmente mostrando o pau duro ou se masturbando era um prato cheio para os aficionados em homens maduros e idosos.

O precursor foi o site americano Older4Me que levou para o mundo virtual as imagens publicadas em suas revistas trimestrais publicadas na Califórnia. Existe até um documentário que esteve disponível na Netflix sobre como surgiu o cast de atores gays da revista.

Dez anos depois a publicação de fotos e videos se tornou banal ao ponto de perfis amadores replicarem conteúdo de outros sites pelo simples fato de criar um nicho específico, tais como: peludos, gordos, magros, avôs. O dono do perfil publica o que ele acha “bonito” e “gostoso”.

Hoje nada se cria e tudo se copia e devido à fiscalização das redes sociais, o Twitter se tornou terra sem lei e os conteúdos são publicados sempre tentando driblar os controles. No Instagram e Facebook a nudez é vetada por regras de uso da rede.

É relevante citar que hoje todos querem viralizar com imagens, vídeos e memes e nas redes todos são juízes de qualquer assunto. Tudo muito sem graça e sem sentido e neste contexto as imagens de nu masculino estão completamente fora de contexto, ou melhor, de época porque não faz sentido republicar uma imagem de cinco ou dez anos atrás.

Hoje quase todos tem um Smartphone e tirar uma foto é simples e o cotidiano nem sempre se apresenta da forma que as imagens mostram, assim a foto publicada hoje cai no esquecimento amanhã. Também, as fotos de nu sempre são tiradas por outra pessoa e não há consentimento para tornar a imagem publica.

Quem publica imagens e vídeos no OnlyFans, vê suas publicações privadas vazadas por print de tela e aí não tem como controlar o vazamento.

Os nomes dos perfis são cômicos, tais como: World of daddies, Safari sexdaddies, Older chaser, Daddy dreams, Daddy horny e muitos deles de brasileiros. 😂

Imagens e videos de nu chegam via Whatsapp quase todos os dias, a maioria amadores em selfies e short vídeos mostrando os dotes em posições desconfortáveis onde predomina a masturbação.

Mais de 70% de todas as imagens que circulam na Internet vem dos USA, outros 20% da europa e o restante dos demais paises.

Este é o admirável mundo novo das tecnologias, mas todo cuidado é pouco porque na ingenuidade de enviar uma imagem para uma pessoa corre-se o risco da imagem vazar para o mundo. Lembre-se que o mundo gay está cheio de maldade e existem pessoas atentas para tirar proveito financeiro com chantagens e ameaças.