Os bailes gays são uma tradição do carnaval carioca. O Gala Gay, um dos mais importantes da cena alternativa, reúne até hoje os gays, travestis e transexuais de todos os cantos do Brasil e do exterior.
O baile surgiu nos anos 60, num momento de intensa repressão política e cultural no país. Naquele tempo, a festa era uma chance de valorizar e trazer mais visibilidade para os homossexuais reprimidos pela sociedade conservadora.
O Gala Gay sofreu algumas transformações ao longo dos anos e teve até um período de decadência durante a década de 1980, mas ele sempre foi o ponto de referência para a comunidade gay.
Por questões de direitos de propriedade ele já foi Gala Gay, Gala G e Scala Gay, também, já mudou de endereço algumas vezes, da extinta Boate Help ao endereço atual na casa de shows do Scala no Lebron – O Gala Gay sempre aconteceu na terça-feira do carnaval.
Eu participei do Gala Gay em 1982, numa época quando Roberta Close, Rogéria, Isabelita dos Patins e Telma Lipp estavam no auge da fama.
Um baile grandioso, alegre e cheio de brilho, próprio da natureza dos gays e sem o preconceito e a homofobia dos dias atuais.
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@@@ Memória Viva – Gala Gay 1984